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Como melhorar a libido do homem?

por Nossa Clínica

A diminuição da libido são queixas comuns na população masculina mais velha, assim, se torna importante a presença de uma quantidade suficiente de andrógenos para uma função sexual adequada nos homens. Os hormônios gonadais afetam profundamente as funções cognitivas e, portanto, são fundamentais na manutenção do desejo sexual.

Os hormônios andrógenos atuam perifericamente, mantendo a integridade das estruturas penianas e facilitando os mecanismos eréteis. Quando apresentam uma redução nos níveis séricos, a primeira manifestação é a diminuição da libido. Com isso, a melhora da libido masculina pode ser corrigida com a suplementação de testosterona, como com os implantes e tratamento transdérmico. Além disso, outras estratégias para o aumento da libido masculina envolvem a estimulação da produção do hormônio endorfina, assim como a prática de exercícios físicos e uma noite adequada de sono.

Aumento da endorfina

A endorfina é produzida pela glândula hipófise que se localiza no cérebro, esta apresenta por volta de vinte diferentes tipos no corpo humano sendo a mais eficiente a beta-endorfina. Sua liberação, normalmente está associada a prática de exercícios físicos, ingestão de alguns alimentos e até mesmo ao fazer algo que goste, como assistir a um jogo. Dessa forma, por ser um hormônio relacionado à melhora do bem-estar e ânimo, pode ser uma aliado na vida sexual, aumentando a libido.

Reposição hormonal de testosterona

Vários estudos mostram que à medida que os homens envelhecem, eles experimentam um declínio na testosterona sérica total a partir da terceira década de vida. Com essa baixa, um dos sintomas observados é a diminuição da libido e uma das formas de melhorá-la é com a terapia com testosterona.

O tratamento hormonal com testosterona pode ser feito de várias maneiras, dentre elas está a via transdérmica e os implantes. Em relação a via transdérmica, trata-se de um método bem tolerado e seguro, em que normalmente é feito na forma de adesivos, géis e líquidos. No geral, adesivos estão disponíveis em formulações de 2 ou 4 mg/d. A dose inicial recomendada é de um adesivo de 4 mg/dia a cada 24 horas, aplicado todas as noites nas costas, abdômen, parte superior dos braços ou coxas. Por outro lado, no uso do gel ou líquido de testosterona, deve-se ter um cuidado para que este não seja transferido para mulheres e crianças que entram em contato com a pele de um paciente após o uso.

Já nos implantes de pellets, a liberação de testosterona se assemelha a liberação natural do corpo. A absorção ocorre por meio da erosão uniforme da superfície do pellet. Além disso, a dosagem varia de acordo com a idade e o diagnóstico de cada paciente, sendo sempre ajustada com a resposta e manifestação de reações adversas.

Tenha noites de sono equilibradas

Estudos mostram que a perda de sono e a menor duração do sono estão associadas a menores níveis de testosterona matinal, vespertina e de 24 horas. Por esse motivo, é importante manter uma rotina de sono regular e com horários consistentes e suficientes para conferir benefícios à saúde. Uma dica é de que exposição à luz deve ser mínima, isso por conta dos níveis de melatonina, conhecida como hormônio do sono, que apresenta sua maior concentração no auge da escuridão. Ou seja, na exposição à luz, incluindo as dos aparelhos eletrônicos, os níveis desses hormônios são reduzidos.

Pratique exercícios físicos

Alguns estudos sugerem que determinados tipos de exercícios físicos de alto impacto e resistência, trazem significativos aumentos na concentração de testosterona circulante, mas apenas quando feitos de forma intensa. Em um estudo que buscou identificar as respostas hormonais agudas das concentrações salivares de testosterona e cortisol durante e após dois diferentes exercícios resistidos, concluiu que o exercício de back-squat associou-se a uma alteração no estado hormonal de testosterona no corpo após um intenso treino de resistência.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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