Quando a vitamina D é mais indicada para a paciente?

A vitamina D possui como função principal, a realização da manutenção das concentrações normais de cálcio e fósforo. Ademais, descobertas ao longo do tempo relacionam a deficiência da vitamina com outras patologias, como doenças neurodegenerativas, vasculares, cardiovasculares e outras. (1)

Atualmente, a insuficiência e deficiência em vitamina D já são consideradas problemas de saúde pública em âmbito mundial. Sabendo disso, é importante se atentar às situações em que a suplementação é uma estratégia interessante. (2)

Essa vitamina é sintetizada na pele por via não enzimática. Entretanto, se a exposição ao sol do indivíduo é limitada devido ao local de trabalho ou residência, vestimenta ou uso de produtos de proteção à pele, existem grandes chances de aumentar o risco de deficiência, sendo importante o fornecimento pela alimentação ou suplementação. As principais fontes alimentares de vitamina D são os óleos de peixes, alimentos derivados do leite e ovos. (2)

Se atente à idade, pois a prevalência da deficiência da vitamina D aumenta com o passar dos anos, porque a capacidade de produzir a vitamina a partir da exposição solar diminui. Isso é significativo, pois o baixo nível da vitamina se associa com o declínio da contração muscular, função física e cognitiva (3).

Doenças crônicas também podem influenciar na quantidade de vitamina D absorvida pelo corpo, sua redução pode contribuir para a piora de sintomas. A influência da quantidade dessa vitamina pode estar relacionada com doença hepática crônica, glomerulonefrite, doença autoimune da tireóide, doença renal crônica e outras. (6, 7, 8)

Além de pensar situações em que a vitamina D pode ter níveis diminuídos, é importante analisar doenças que podem ser desencadeadas ou pioradas sem quantidades suficientes da vitamina no funcionamento corporal. A enxaqueca é um desses casos, pois esse distúrbio hereditário que se tornou a principal incapacidade entre os menores de 50 anos. Estudos recentes trazem a vitamina D como um potente agente dietético no manejo da dor advinda do distúrbio. (4)

Referências Bibliográficas:

Livro: Biodisponibilidade de alimentos (2)

Artigos:

(1)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

(8)

Fonte original do Artigo

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