Também conhecido como PSG ou polissonografia, o exame do sono mensura a qualidade do sono. Visto que, distúrbios dessa natureza impactam na vida do paciente. Noites mal dormidas afetam a concentração, a tolerância e o humor das pessoas. Acarretando problemas na vida pessoal e profissional.
Então, entenda o que é e como funciona o exame do sono. Boa leitura.
O que é o exame do sono?
Conhecido pelo nome técnico de polissonografia (ou PSG), o exame do sono avalia o comportamento do paciente durante o sono, por dados coletados enquanto está dormindo. Considerado um exame simples, indolor e não invasivo, é realizado em hospitais, clínicas de neurologia, clínicas especializadas em sono ou, até mesmo, na casa do paciente.
Por meio da polissonografia o médico consegue detectar distúrbios do sono como, movimento periódico das pernas, Síndrome da Apnéia, Hipoapneia Obstrutiva do Sono (SAOHS), sonambulismo, bruxismo, entre outros. A polissonografia é constituída por diferentes avaliações, cada uma responsável por um registro. Confira a seguir o nome do exame e seu respectivo registro:
- Eletroencefalograma: atividade cerebral;
- Eletro-oculograma: fases de sono;
- Eletromiograma: movimento dos músculos;
- Eletrocardiograma: batimentos cardíacos;
- Fluxo aéreo: respiração nasal e oral;
- Esforço respiratório: movimento do tórax e abdômen;
- Movimentos corporais: como atividades dos membros inferiores e superiores, por exemplo;
- Gases sanguíneos: saturação de oxigênio e concentração de dióxido de carbono;
- Por fim, o sensor de ronco: intensidade do ronco.
Quando a polissonografia é indicada?
Solicitamos o exame de sono quando há suspeita de algum distúrbio do sono, por isso não é um exame de rotina comum. Bem como, é contraindicado
para crianças menores de 12 anos e no caso de o paciente estar gripado, com tosse e/ou febre, tenha ansiedade ou utilize antidepressivos, justamente por interferirem nos resultados. Em geral, indicamos o exame diante dos seguintes sintomas:
- Sono de baixa qualidade;
- Ronco excessivo;
- Sonolência;
- Irritabilidade;
- Dificuldade de sonhar;
- Perda de libido;
- Problemas de concentração;
- Sensação de perda dos movimentos ao acordar ou adormecer;
- Pesadelos frequentes;
- Urina involuntária durante o sono;
- Despertar com frequência durante o sono.
Como funciona o exame do sono?
Frequentemente, o exame do sono é realizado no hospital ou clínica especializada. Portanto, quando o exame é conduzido na casa do paciente, um técnico especializado pode ir até o local para preparar o sujeito e colocar o equipamento, retornando no dia seguinte. Ou, o paciente é preparado no laboratório, vai para casa e volta, na manhã seguinte, na clínica remover equipamento.
Onde eletrodos são fixados no paciente, ao longo do corpo, no couro cabeludo e assim como, no dedo. Captando, dessa maneira, as ondas elétricas das atividades elétricas cerebrais e musculares, movimento dos olhos, fluxo de entrada e saída do ar pela boca e nariz, níveis de oxigênio no sangue e esforço respiratório.
Os dados são registrados nos monitores de acompanhamento médico, e transmitidos a computadores que geram a informação necessária para o diagnóstico. Além disso, em alguns casos, o quarto é equipado com câmeras que registram o áudio e vídeo, para avaliação das variações fisiológicas.
Finalmente, com os resultados em mãos, um plano de tratamento do ronco e apneia com aparelhos intra orais pode ser feito. Há mais de 15 anos, ajudamos no tratamento de ronco e apnéia com aparelhos intra orais.
Gostou do conteúdo? Então Acesse aqui e acompanhe outras notícias sobre o tratamento do ronco e apneia.
Conheça nossa clínica.